domingo, 31 de maio de 2009

Jacarandá em flor


Lisboa está engalanada com as suas árvores floridas - os jacarandás! Por esta altura (mais 15 dias menos 15 dias), flores lilazes enfeitam as árvores de arruamento partilhando aromas com quem por elas passa. Os seus frutos são peculiares, lenhosos e bem bonitos. Infelizmente, esta é uma árvore simultaneamente amada e odiada, porque as mesmas flores que encantam, ao caírem deixam o chão bastante pegajoso... Quando era estudante olhava para estas árvores como indicadoras das épocas de exames. As olaias em flor indicavam exames do 1º semestre, e os Jacarandás os exames do 2º semestre.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Relaxar

(Tapada da Ajuda - Lisboa)

O calor chegou, as resinas, óleos e outros compostos constituintes das plantas começam a evaporar. Desta forma os seus aromas enchem o ar sendo um festim olfactivo.
Até breve...

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Em amena cavaqueira...

Internet (powerpoint que me enviaram)














...vão decidir em quem votar nas europeias. Este site pode ajudar a decidir. Gostei de fazer o teste. http://euprofiler.eu/

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Há falta de...

(A prova do crime)

...tomates!!
Ora hoje de manhazinha quando vim regar a horta verifiquei que...
...roubaram-nos 8 pés de tomateiro!!! Escavaram à volta da plantinha e retiraram-na com raíz e tudo!! Mal eles sabiam que os tomateiros não crescem nada há mais de 15 dias por isso achamos que já não vão vingar.
No gozo já dizíamos, se devemos ser caridosos e ajudar quem tem fome, colocamos um cartaz na horta dizer:
"os tomateiros ja não vão dar nada, levem antes as alfaces que essas ainda crescem!!!"
Que risota isto deu!!! Ao menos plantem os tomateiros, se fosse um simples vandalismo é que ficava mesmo chateada, assim, só me deu para rir... haja boa disposição!!
(Ao menos a planta do pepino está gira!)

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Update agrícola


Pessegueiro

Ameixeira

Ora a Primavera está por cá, apesar de por vezes nem parecer, com estas oscilações de temperatura, pluviosidade e horas de sol.
Plantámos e semeámos a horta mais ou menos há um mês e meio. Chuva e calor e as plantinhas cresciam alegres e contentes, mas eis que vem o frio, chuva e tempo muito nublado. Tomateiros, pepinos, alfaces e couves ficaram de tal forma baralhados que parece que pararam no tempo. As alfaces e as couves não têm crescido quase nada. A planta do pepino que precisa de bastante sol, das 20, sobreviveram 4, os tomateiros, com um palmo de altura, já têm tomates... Os únicos que se estão a safar bem são os feijões que já lançaram as suas gavinhas, o que significa que dentro em breve vou apanhar canas para lhes montar a "casa" por onde eles podem trepar à vontade.
A ameixeira já tem ameixas, mas precisa de mais uns 15 dias/ um mês para ficarem maduras, e o pessegueiro, lá vai dando os seus pêssegos, mas ainda pequeninos. Este ano, a agricultura familiar cá no trabalho vai dar, mas um bocadinho atrasada.... coisas do tempo!!

Feijão de trepar


Couve brócolo

domingo, 17 de maio de 2009

Charles Darwin



Fotos Austrália 2007

Ao visitar a exposição de Charles Darwin na Gulbenkian, pensei nas minhas viagens por este mundo fora, em que procuro sempre que posso visitar um parque natural, fazer alguma caminhada e sair do bulício das cidades. O ir à descoberta, mas neste caso com guias de campo que nos ajudam a identificar o que vemos é um pouco como um detective que juntando distintas peças consegue ver uma parte do todo. A ecologia para mim é este deslumbramento, partir do particular para chegar a uma visão maior, conhecendo a dinâmica das populações no ecossistema.
Não resisti a retirar uma frase do Darwin desta exposição. Ela reflecte muito bem os meus pensamentos quando estou numa fase mais contemplativa da natureza...
“O prazer que experimentamos em ocasiões como esta desorienta a mente. Se o olhar tenta seguir o voo de uma borboleta garrida, fica entretanto presa em qualquer árvore ou fruto estranhos, se observarmos um insecto, a flor em que repousa consegue que dele nos esqueçamos… a mente é um caos de deslumbramento”
Charles Darwin

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Bom dia!!!

O dia amanheceu sem chuva e com uma luz divinal. Sabe sempre bem, após grandes chuvadas, ver como o ar fica límpido e com uma visibilidade fantástica. As andorinhas estão por cá em força, fazendo voos rasantes nas plantas para se alimentarem dos pequenos insectos. Assim começou o meu dia....

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Pedalar, pedalar...

www.nospedalamos.org
No domingo lá fui pedalar do Terreiro do Paço até Loures, e o seu caminho inverso. O percurso vale mesmo a pena. Saindo do Terreiro do Paço, segue-se até ao Parque das Nações, foz do rio Trancão e por fim segue-se sempre junto ao rio subindo muito suavemente, até ao parque da cidade de Loures. Vimos ovelhas, um cavalinho branco, olivais, searas de trigo, muitas andorinhas a voar, rouxinóis (dizia o M. que eu não identifico nada de jeito), flores, árvores de fruto e...
...muita gente a pedalar.
O percurso não tem nada de monótono, e íamos salientando a diferença de pisos por onde passávamos. Alcatrão, empedrado, linha do eléctrico, madeira, betão, areia, argila (mais propriamente lama o que criava um atrito interessante a quem pedalava), calçada, entre outros, o que criava sons e sensações bastante diferentes a quem pedalava. Para Loures demorámos um pouco mais de 2 horas, o regresso, bem mais rápido até ao Parque das Nações para uma bela tosta açoreana no Peter (pois não vou lá quando estou no Faial, porém no continente até gosto da bela tosta em pão alentejano). Daí até ao Cais do Sodré, o caminho foi bem mais penoso, não porque o chão fosse pior, mas sim porque estava vento contra, e pedalar nestas condições é bem penoso. Mas houve trabalho de equipa. Os dois amigos com quem fui serviam-me de "corta-vento" e, eu que tinha menos pedalada, ia pedalando protegida por eles.
Quando finalmente cheguei ao carro, o meu conta-quilómetros marcava 57km. Bem, para quem não fazia desporto há algum tempo, até não está mal. Ainda me doem um bocadinho as pernas mas estou quase pronta para outra, daqui a...
...algum tempo eheheh.
Mas o percurso recomenda-se e desde já dou os parabéns à organização (GEOTA e amigos www.nospedalamos.org) bem como à equipa que está a fazer a recuperação do rio Trancão que está muito mais limpo e somente em pequenos troços tem algum cheiro menos agradável.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Aos amigos de Cabo Verde















Gente crioula, cabo verdeanos mas também tantos outros povos descendentes das misturas de "raças"!!!
Em Março vi a ópera Crioula no CCB, gostei, foi deveras interessante a apresentação mais ou menos estilizada da história de Cabo Verde, os bailarinos eram muito bons e no geral mexeu com as minhas emoções. Fui com amigas em que uma delas é cabo-verdeana e soube bem discutir a "africanidade", a falta dela, as misturas, a escravidão, a história comum que todos partilhamos.
A verdade é que me senti em casa por terras de morabeza. Paisagens muito diferentes das nossas, mas as pessoas no seu geral, simpáticas, afáveis, acolhedoras... Senti-me bem por lá!
Bons amigos ficaram nessas ilhas, que me levaram a suas casas, partilhámos conversas e mais conversas, anedotas, refeições, brincadeiras, sonhos, música, muita música e, um pequeno gesto que me fez sentir parte da família...
Estive a ver fotografias de família. Costumes, tradições, foram-me apresentados como se de uma amiga de longa data eu me tratasse e tantos pontos em comum encontrámos.
Hoje quero deixar aqui uma palavra especial a esses amigos e amigas. E deixem que vos diga, que força interior imensa tem a mulher cabo-verdeana!!!

Pela primeira vez insiro fotos de pessoas, neste caso anónimas mas que me transmitiram uma grande hospitalidade!!! Deixo igualmente um link para uma música de Ildo Lobo, grande voz cabo-verdeana que em minha opinião cantou a "morna" com uma honestidade como muito poucos. A música "Regresso".


terça-feira, 5 de maio de 2009

Fiá malé dôdô
























Nas minhas andanças por terras S.Tomenses visitei o Jardim Botânico da ilha, junto ao Parque Natural do Obô. Ao olhar para as placas com o nome comum e cientifico das várias espécies, apercebi-me com um misto de espanto e divertimento, que os nomes utilizados pelos populares eram os que constavam na identificação. Nada de estranho até aqui, mas vamos vê-las mais ao pormenor:
Pau-sabão - Tem o nome porque se utilizava para lavar a roupa quando os barcos não conseguiam desembarcar as suas mercadorias (contaram-me);
Folha micocó - muito utilizada para fazer omelete e com propriedades medicinais. Tenho a dizer que o sabor é bastante agradável;
Não me toques - planta pequena que quando lhe tocamos fecha as folhas;
entre tantas outras...
A grande maioria das plantas do jardim como nos contava o guia, eram muito boas para o desempenho sexual masculino. Foi uma risota pois se os homens se gabavam da sua virilidade, para que precisavam de tanta planta? O guia não se riu...

Bem aqui ficam algumas imagens das placas com mais nomes interessantes!!!