sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Votos de coragem para o novo ano que nos bate à porta

Cada vez vejo mais pessoal a ficar deprimido, triste e com bastante receio do ano que aí vem. Apesar de não ter estes sentimentos muito acentuados, não creio que vá ser um mar de rosas, mas acredito que temos de ser optimistas e ter força e coragem para dar a volta por cima. Não será fácil por certo, mas deixar cair os braços também não faz parte da solução.
Na net têm passado estes vídeos que de alguma forma tentam levantar a auto-estima da nação, ou do indivíduo, Eu acredito no lado luminoso do ser humano, posso ser ingénua, mas acredito que podemos mudar,
Não sou grande adepta da publicidade e muito menos da marca, mas esta demonstra que há sempre algo de bom a contrabalançar o mau. Aqui ficam 3 videos que me agradaram bastante;





Bom ano de 2012!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Boas Festas


BOAS FESTAS PARA TODOS E TODAS!!!
QUE O NOVO ANO SEJA DE BONANÇA (Se não monetária, dos outros bens que ninguem quantifica mas que nos enriquecem como pessoas!!)
Isto diz este duende da floresta!! ihihih

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

é doce morrer no mar

Cesária Évora, uma grande senhora da música mundial e cabo verdeana em particular, partiu e deixou o panorama musical, que canta com alma e coração, mais pobre. Quem conhece o Mindelo, percebe porque é que ela vem daquela cidade e daquele arquipélago. Respira-se música, transpira-se ritmo e há uma autenticidade na forma de estar e viver muito interessante para se sentir o viver cabo verdeano.
Partilho um dueto entre Marisa Monte e Cesária Évora, uma antiga cantora lírica, com uma cantora do povo.
Fantástica a harmonia das vozes com uma letra e música fabulosa de Dorival Caymmi.




É doce morrer no mar
(Dorival Caymmi)

É doce morrer no mar,
Nas ondas verdes do mar

A noite que ele não veio foi,
Foi de tristeza pra mim
Saveiro voltou sozinho
Triste noite foi pra mim

É doce...

Saveiro partiu de noite, foi
Madrugada não voltou
O marinheiro bonito
Sereia do mar levou.

É doce...

Nas ondas verdes do mar, meu bem
Ele se foi afogar
Fez sua cama de noivo
No colo de Iemanjá

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Preconceitos

são lixados quando existem e todos nós os temos. Mesmo o individuo que se diz mais aberto de espírito, com mais experiência, etc, nalgum momento da sua vida, as suas vivências, as suas aprendizagens, o grupo em que se insere, a sociedade entre outros "inputs" que o moldam como ser humano, fazem-no ter pré - conceitos....
Eu que sempre me considerei uma pessoa livre de preconceitos e questões racistas, apercebi-me que por muito leves estes sentimentos sejam, eles estão cá e nos momentos mais inesperados eles assolam à superfície. O tomar consciência desta questão é uma luta interna dura, que nos faz questionar uma data de chavões e situações, mas que nos faz crescer como pessoas e torna-nos mais HUMANOS. Sei que ainda tenho alguns preconceitos, mas esforço-me cada vez mais para que eles desapareçam ou pelo menos, que diminuam a sua presença.
Só posso agradecer à vida que me tem levado a países diferentes, a trabalhar com pessoas com um interior riquíssimo provenientes de uma grande diversidade de etnias, países, opções de vida e estilos
Aqui ficam 2 imagens partilhadas no mural do facebook por milhares de pessoas que ao "brincarem" com questões de raça, são muito mais profundas do que parecem.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Nevoeiros

(Tapada da Ajuda com a ponte 25 de Abril ao fundo da Terra Grande.)

O Tejo não se vê, da ponte adivinham-se laivos da sua estrutura e os barcos e navios apitam insistentemente não vá o diabo tecê-las e embaterem.
Na tapada, algumas árvores ficam sombrias, um verde outrora luminoso, passa a um cinza escuro embaciado de branco. Aquelas já sem folhas, têm um ar cadavérico dignas de filmes de terror....
Porém, o verde do musgo mais junto à base, ganha uma vivacidade e alegria tal, que vôo para um mundo de magia e imagino duendes e faunos e outros seres mágicos a passearem por estes bosques com uma magia renovada, tudo devido ao nevoeiro.
As fotos infelizmente não fazem jus à beleza que nos envolve!

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A casa dos estrunfes

No meu imaginário, os estrunfes viviam numa comunidade de cogumelos muito muito colorida. Ora vejam:
A aldeia


O telhado



A casa por dentro
Ora se os estrunfes viviam em cogumelos, quer dizer que era só no Outono quando havia chuvinha que eles arranjavam as suas casinhas novas? Dúvidas existenciais....

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Cascas




As cascas das árvores protegem estes seres vivos como uma couraça dos ataques exteriores. Estas são fonte de uma grande beleza e diversidade, que me faz passar a mão para sentir a sua textura, cheiros e olhar com imensa atenção pois são muitas vezes o lar de imensos outros seres vivos.
Ao serem tão diferentes, dão uma grande ajuda na identificação da espécie e além disso, são fonte de substâncias pelo ser humano muito usadas, como por exemplo em medicamentos como a aspirina. O seu principio activo vem da casca do salgueiro (Salix sp), que é o ácido acetilsalicilico. Ou a cortiça com tantas diferentes utilizações, desde a mais corriqueira nas rolhas até à mais sofisticada nas naves espaciais.
Passeando na Tapada da Ajuda não resisti a fotografar freixos, sobreiros, eucaliptos entre outros. Esta luz de Outono é um convite para pegar na máquina e sair por aí sem destino.