A preparação.
Todos os ingredientes deste "lanche das deusas" em cima da tábua do pão esperando que a mão experiente da maestrina, de uma forma sublime, precisa e conhecedora faça magia e a música comece a soar.
O concerto.
A maestrina conjuga os sublimes pão caseiro e o doce de tomate, ambos confeccionados pelas mãos experientes, carinhosas e generosas de uma outra maestrina (
manamagana). Esta sinfonia salivativa culmina com o adormecer na cama doce, de 2 fatias de queijo atabafado proveniente do Alentejo. O chá de flor de laranjeira e gengibre, preparado de manhã por esta vossa condutora já arrefeceu estando à temperatura ambiente.
Porém o auge desta sinfonia, acontece de um modo muito "alegro" quando a maestrina trinca pão, doce e queijo, e a magia acontece com uma explosão de sabores que enlouquecem as papilas gustativas. A alternância de andamentos entre trincar, beber, mastigar, bebericar, saborear levam a um êxtase do palato com texturas, odores e paladares verdadeiramente agradáveis.
Mas tudo o que é bom termina....
O grande final.
Nada para beber, nem trincar, mas o bom sabor mantém-se durante mais uns minutos e a memória de tal deleite gastronómico activa os neurónios ficando gravado na memória. É hora de limpar a tábua, lavar os instrumentos e guardá-los, e....
... não esquecer de lavar os dentes.
FIM