Uma amiga a passear pelas ruas de Buenos Aires (Argentina) depara-se com este cartaz!
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Na luz do fim do dia...
A luz do fim do dia, com o sol mais baixo e tonalidades amareladas, por vezes permite-nos ver algo que sempre lá esteve mas pouco visível...
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Origens?
(Passeando por Rabat)
A primeira cidade imperial visitada foi Rabat. Passeando junto à medina, observando as pessoas, os modos de estar e as casas, fiquei com a nítida sensação de estar no sul de Portugal. Alturas houve que senti como se tivesse regressado a uma origem distante, mas que está tão presente nas minhas recordações de infância no alentejo.
Gosto muito de perceber as diferenças e as parecenças que estes dois povos têm, o património arquitectónico, os espaços naturais, entre tantas outras coisas. Afinal de contas, todos somos mediterrânicos, e é bem giro constatar tantos mas tantos pontos em comum.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Outono
Junto aos lagos perto de Ifrane (Marrocos), o sol da madrugada (7h00) brilha e deixa antever um Outono que vai chegando lentamente, com pequenos indícios nas folhas das árvores. Plátanos, choupos e bétulas são a frente avançada desta estação as quais avisam o viajante mais distraído que o frio e a chuva estão prestes a chegar.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
domingo, 18 de outubro de 2009
fungo + alga = líquene
Floresta com 1 cm de altura!
Normalmente os líquenes são indicadores de zonas pouco poluídas! É bom verificar que a poucos km da capital, ainda existem paraísos como este.
Normalmente os líquenes são indicadores de zonas pouco poluídas! É bom verificar que a poucos km da capital, ainda existem paraísos como este.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Os morfes!
...que é como quem diz: as iguarias gastronómicas!!
Pois na verdade comi muito bem.
Os pratos mais comuns são as tagines, as espetadas (brochetes) e o cuscuz.
Igualmente existe a pastilla (massa folhada fina com recheio de carne normalmente de frango ou pombo, juntamente com amêndoa e mel), peixinho grelhado excelente entre outras iguarias.

Neste país não se come porco por ser muçulmano, mas todas as outras carnes por cá existem. Devido à mesma religião, os animais não podem estar encarcerados em espaços fechados e por isso toda a produção é extensiva.
Não nos podemos esquecer dos legumes, que são fartos, variados e saborosissimos. Uma das nossas frases mais habituais: "hum, sabe mesmo a tomate (ou outro legume), faz tempo que não comia algo tão saboroso!"
Os doces apesar de terem fama, eu não os provei, mas comi tâmaras que são muito boas.
Na verdade, come-se bem em Marrocos, mesmo que seja numa tasca numa praça, pois os produtos são sempre frescos (ausencia de frigorifico obriga a consumir no momento) e normalmente saborosos. De vez em quando, os temperos já saturavam, mas podia-se sempre comer uma sopinha tipica excelente, a harira, e terminar beberricando um chá de menta, bem quentinho e por vezes (infelizmente) demasiado doce.
Ah, eu tenho a mania de experimentar tudo, e por isso comi os caracóis que se vendem nas praças, dentro de um panelão enorme! Dâo-te uma tacinha com caracóis (não tão saborosos como os nossos reconheço) e depois na mesma tacinha, dão-te a beber a água onde os caracóis foram cozidos. Dizem que faz bem a tudo! Comi caracóis mas não bebi a água... tudo tem limites.
A higiéne fez-me lembrar Cabo Verde, por isso com um nível bastante aceitável para África, mas provavelmente a ASAE fecharia quase tudo por lá!
Onde comi melhor: em casa de uma colega de um amigo que tambem viajou comigo. Aí comemos cuscuz e pastilla (divinal diga-se em sua honra);
num restaurante em Fez: Cuscuz de vaca e legumes e costeletas de borrego grelhadas!
Ah, apesar do muçulmano em geral não beber alcoól, o vinho que eles produzem, seja ele branco ou tinto é bastante bom! A cerveja não é má, mas tanto um como o outro são caros!
Pois bem, 2 sentidos já estão, outros 3 se seguirão. Até breve!!
Pois na verdade comi muito bem.
Os pratos mais comuns são as tagines, as espetadas (brochetes) e o cuscuz.
Igualmente existe a pastilla (massa folhada fina com recheio de carne normalmente de frango ou pombo, juntamente com amêndoa e mel), peixinho grelhado excelente entre outras iguarias.
(Recipiente da pastilla e a própria- Casa da S.)
Neste país não se come porco por ser muçulmano, mas todas as outras carnes por cá existem. Devido à mesma religião, os animais não podem estar encarcerados em espaços fechados e por isso toda a produção é extensiva.
Não nos podemos esquecer dos legumes, que são fartos, variados e saborosissimos. Uma das nossas frases mais habituais: "hum, sabe mesmo a tomate (ou outro legume), faz tempo que não comia algo tão saboroso!"
Os doces apesar de terem fama, eu não os provei, mas comi tâmaras que são muito boas.
Na verdade, come-se bem em Marrocos, mesmo que seja numa tasca numa praça, pois os produtos são sempre frescos (ausencia de frigorifico obriga a consumir no momento) e normalmente saborosos. De vez em quando, os temperos já saturavam, mas podia-se sempre comer uma sopinha tipica excelente, a harira, e terminar beberricando um chá de menta, bem quentinho e por vezes (infelizmente) demasiado doce.
Ah, eu tenho a mania de experimentar tudo, e por isso comi os caracóis que se vendem nas praças, dentro de um panelão enorme! Dâo-te uma tacinha com caracóis (não tão saborosos como os nossos reconheço) e depois na mesma tacinha, dão-te a beber a água onde os caracóis foram cozidos. Dizem que faz bem a tudo! Comi caracóis mas não bebi a água... tudo tem limites.
A higiéne fez-me lembrar Cabo Verde, por isso com um nível bastante aceitável para África, mas provavelmente a ASAE fecharia quase tudo por lá!
Onde comi melhor: em casa de uma colega de um amigo que tambem viajou comigo. Aí comemos cuscuz e pastilla (divinal diga-se em sua honra);
num restaurante em Fez: Cuscuz de vaca e legumes e costeletas de borrego grelhadas!
Ah, apesar do muçulmano em geral não beber alcoól, o vinho que eles produzem, seja ele branco ou tinto é bastante bom! A cerveja não é má, mas tanto um como o outro são caros!
Pois bem, 2 sentidos já estão, outros 3 se seguirão. Até breve!!
terça-feira, 13 de outubro de 2009
cheiros
A minha ida a Marrocos revestiu-se de grandes estímulos ao nível sensorial. Todos os cinco sentidos estavam alerta e foi um autentico festim. Para colocar aqui no blogue as minhas sensações, ideias, curiosidades e afins, fiquei num grande dilema sem saber muito bem por onde começar. Decidi começar pelos cheiros. Sempre que amigos e colegas vão para zonas por mim desconhecidas, das primeiras coisas que pergunto são, "e os cheiros? agradáveis ou não? a que cheirava?"
Realmente os cheiros conseguem avivar a nossa memória de uma forma mais rápida que qualquer outro sentido, porém, é preciso ter atenção a eles e às suas especificidades, pois muitas vezes odores mais suaves passam muito despercebidos.
Bem, após esta introdução, aqui ficam algumas palavras do que ia cheirando...
- especiarias: diversas (colorau, pimenta, açafrão...), com um aroma por vezes forte, muitas vezes misturadas com ervas aromáticas muito típicas do mediterrâneo (rosmaninho, alecrim...);
- menta: elemento essencial no chá "marroquino", na verdade sentia este odor não só nas cidades como também quando passeava pelo campo;
- Azeitonas muito temperadas com cominhos, alho, colorau, etc, bem como limão de salmoura (muito utilizado para cozinhar as "tagines");
- Tamaras, figos, passas, amendoins, amendoas entre outros frutos secos que se vendiam em banquinhas nas praças ou souks (mercados no interior da cidade velha - medina);
- Pão fresco, acabadinho de fazer;
- Grelhados, com o cheiro a carvão em brasa e a espetadinhas de vaca, borrego, frango e perú.
- Passeando no campo, era o cheiro a restolho, pinheiros, cedros, cheirinho a maçãs e laranjas, a erva verde junto às linhas de água, e a muitas flores nos imensos jardins que existem nas diversas cidades imperiais que visitei.
Aqui faltam os cheiros menos agradáveis, mas esses ficarão para outra altura.
Tenham um bom festim olfactivo!
Realmente os cheiros conseguem avivar a nossa memória de uma forma mais rápida que qualquer outro sentido, porém, é preciso ter atenção a eles e às suas especificidades, pois muitas vezes odores mais suaves passam muito despercebidos.
Bem, após esta introdução, aqui ficam algumas palavras do que ia cheirando...
- especiarias: diversas (colorau, pimenta, açafrão...), com um aroma por vezes forte, muitas vezes misturadas com ervas aromáticas muito típicas do mediterrâneo (rosmaninho, alecrim...);
- menta: elemento essencial no chá "marroquino", na verdade sentia este odor não só nas cidades como também quando passeava pelo campo;
- Azeitonas muito temperadas com cominhos, alho, colorau, etc, bem como limão de salmoura (muito utilizado para cozinhar as "tagines");
- Tamaras, figos, passas, amendoins, amendoas entre outros frutos secos que se vendiam em banquinhas nas praças ou souks (mercados no interior da cidade velha - medina);
- Pão fresco, acabadinho de fazer;
- Grelhados, com o cheiro a carvão em brasa e a espetadinhas de vaca, borrego, frango e perú.
- Passeando no campo, era o cheiro a restolho, pinheiros, cedros, cheirinho a maçãs e laranjas, a erva verde junto às linhas de água, e a muitas flores nos imensos jardins que existem nas diversas cidades imperiais que visitei.
Aqui faltam os cheiros menos agradáveis, mas esses ficarão para outra altura.
Tenham um bom festim olfactivo!
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
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