Vim eu para a Lousã trabalhar e durante todo o caminho, gotas e gotas de água caíram na estrada. Igualmente essas gotas cairam nos rios, pois o Mondego e o Ceira estavam cheiinhos, com uma corrente apreciável e nalguns locais já tinham mesmo galgado as margens. Agruras do tempo chuvoso...
Pelo caminho vinha a cantarolar esta moda alentejana. Manias...
Assim, a caminho da Lousã, uma moda alentejana e uma foto serrana (o nosso País é fantástico!)
Fui à fonte beber água
Ao rio para te falar
Nem na fonte nem no rio
Nunca te pude encontrar
Dá-me uma gotinha de água
Dessa que eu oiço correr
Entre pedras e pedrinhas
Alguma gota há-de haver
Alguma gota há-de haver
Quero molhar a garganta
Quero cantar como a rola
Como a rola ninguém canta
Fui à fonte beber água
Achei um raminho verde
Quem o perdeu tinha amores
Quem o achou tinha sede
(modinha alentejana)
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