O avanço da tecnologia nunca pára de me abismar. Simultâneamente, a abertura da comunidade científica à sociedade civil, é uma realidade cada vez mais presente bem como inovadora. Faz quase uma década que me apresentaram as fontes hidrotermais. Na altura, umas imagens vídeo retiradas por um submarino no fundo do oceano mostravam uns cones vulcânicos, cheios de vida com mexilhões, camarões e outros "seres estranhos" das profundezas.
Como eu achava fantástico o trabalho da A., no mar, a trabalhar em missões científicas num mundo desconhecido. Aquele sim, era um trabalho para cientistas. Principalmente porque como era uma área científica muito nova e desconhecida, fascinava-me, e sempre me interroguei como seria a vida dos cientistas nos barcos.
No presente, com o trabalho fantástico da Ciência Viva, muito do desconhecido do trabalho dos cientistas pode ser apreciado e trabalhado com as escolas e com a sociedade civil. Por coincidência, mais uma vez, a A. foi numa missão científica para o mar, e quase "em directo", podemos seguir o seu trabalho, problemas, discussões, descobertas, quase como se estivéssemos lá.
Um trabalho, parceria com o Ifremer, instituto de investigação francês, aí está na net, para quem quiser seguir e aprender com o trabalho dos cientistas numa missão ao fundo dos oceanos. As novas tecnologias permitem este contacto directo, que traz para mais perto quem está longe.
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