Passear numa praia durante o Inverno pode ser uma caça ao tesouro fabulosa. Na praia da Fajã do Norte num dia um pouco chuvoso de Novembro, após muitos desenhos, brincadeiras e correrias pela areia, sentamo-nos e ficamos a olhar tudo o que o mar e o vento trouxe para a beira-mar. Pedaços de madeira, troncos de urzes, plásticos, cordas, e... surpresa... algumas folhas com perto de 2 cm cada, completamente desprovidas dos seus tecidos "moles" tendo ficado somente as nervuras. Estas parecem calcificadas, o pensamento voa tentando explicar o porquê deste fenómeno!! Quase de certeza que foi o passar do tempo com as chuvas, vento, o efeito abrasivo da areia na folha que leva a que os tecidos verdes desapareçam e fiquem os mais resistentes, as nervuras, que também se irão desgastar com o tempo... Rapidamente este pensamento é substituido por outras brincadeiras e desenhos que estas folhas nos suscitam...
4 comentários:
Que lindas imagens. Gosto do teu blogue. Acredita que passo por aqui muitas vezes.
Beijinhos
Anad
Cá pra mim, tu andas mas é a ver se aprendes renda, para te tornares numa mocinha prendada!...
Não sei porquê, lembrei-me da "Modas e Bordados" quando vi estas fotos (aliás, até sei porquê!... é porque sou kota e uma mocinha do meu tempo era mais rendas e folhos, do que folhas de renda).
Voltando à folha:
- isso coberto de xicolate, até é capaz de ser bom!!!...
Estive a ver melhor o teu blogue,e tal como as tuas mensagens de viagem, gostei muito, mostra a tua sensibilidade, o teu talento para escrever e adorei esta foto da folha de renda..dá uma sensação de melancolia..(já copiei a imagem,lol).
Ah e gostei da tua história da serenata à S., fez-me lembrar outros tempos, bons tempos aqueles!!
Um beijo grande amiga..e continua a escrever que gosto muito de ler o que escreves!!
Epa!!! Adorei a folha e quando a vi de perto mais ainda...
Da proxima vez (trabalhito de casa) traz algumas contigo porque da para fazer um excelente quadro para colocar na minha saleta...
Lendo a tua explicacao do porque do fenomeno, as palavras que estavam na ponta da lingua coecaram a ter sentido.
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