
Na encosta sul, é onde está a agricultura, como sempre de milho, feijão e batata doce.
Lembro-me de enviar uma mensagem para casa dizendo que as montanhas abruptas e verdes (do lado sul) me faziam lembrar a Ilha da Madeira. Nesta ilha são autóctones os dragoeiros (Dracaena draco) e podemos observá-los com muita facilidade na natureza, sendo este o símbolo do parque natural. Passeando nesse espaço tão verde, pude constatar na prática como as árvores altas em altitude aprisionam as gotas de água da precipitação oculta (nevoeiros). Na verdade fiquei bastante molhada com a água que caía das árvores, e quando chego ao topo da montanha, bastou-me descer nem 20 metros para a parte Norte, e vejo uma paisagem desejosa de água que ficou retida na encosta Sul. É verdadeiramente surreal este contraste.
Novamente gente muito afável, boa gastronomia e a cidade onde ficámos (Ribeira Grande), estava bem limpa e era bastante colorida. Só tem um senão, é difícil chegar à ilha apesar do aeroporto, pois temos sempre que fazer escalas.
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