segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Falta o ombro, o abraço, o toque

Eu sou uma emigrante fajuta porque quando trabalho lá fora são coisas de 2 ou 3 meses e depois regresso. 
Apesar do fascínio e do prazer de trabalhar até hoje em funções que me agradam, em ver e conhecer países que me enriquecem a nível pessoal e profissional, as saudades batem e há momentos de maior solidão e tristeza. 
Mas sem sombra de dúvida, o skype, o facebook e o mail encurtaram a distância de quem me faz falta!!!
Família, amigos e amigas, colegas sempre em contacto através da internet. Nunca imaginei acordar e a primeira coisa a fazer era ligar a net para saber que novidades tinha do lado de cá. Muita conversa skype fiz, chat no facebook e gmail, e assim fui-me sentindo mais próxima dos meus.

A distância física fez-me igualmente aproximar ainda mais de pessoas a quem quero bem e neste momento as relações mantêm-se próximas e vivas como eram no skype. Mas existe uma grande mas grande diferença. O contacto físico. Em países em que o contacto físico entre amigos não é muito comum, em que um abraço, um beijo, um toque no braço ao falar (os mediterrânicos tocam muito uns nos outros comparado com os outros países) não é comum, sinto mesmo a falta do calor humano. 
E foi por isso que quando regressei, dei tantos abraços e beijos. A saudade e a necessidade física desse toque a isso me obrigaram.
Obrigada a quem esteve por cá, em conversa comigo lá, e me deu a sensação de estar novamente em casa apesar da distância que nos separava.

Esta reportagem do Público está muito bem escrita e conta um pouco também esta historia da emigração. Vale a pena ler!
 

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